fbpx

Matuê confirmado no Sudoeste


De 7 a 10 de agosto de 2024, o Sudoeste volta a ser o destino incontornável do verão, com um pé na areia e outro a dançar, ao sabor da água salgada, de sorrisos abertos e conversas à luz das estrelas, com os amigos que levamos e os que a paixão pela mesma música põe no nosso caminho. Sem relógios nem pressas.

Depois da confirmação de uma das maiores bandas portuguesas de sempre, os Da Weasel, a nova confirmação traz um dos nomes mais solicitados e um dos maiores representantes do trap da atualidade: Matuê, dia 7 de agosto, na próxima edição do Festival Sudoeste.

 

 

MATUÊ

Matuê é um dos nomes mais promissores do hip-hop brasileiro, considerado o maior nome do trap daquele país. O rapper nasceu em Fortaleza em outubro de 1993, mas foi criado na Califórnia, nos Estados Unidos. E esses dois mundos acabam por se reflectir na sua personalidade artística. Desde sempre que os ritmos e as batidas ocupam um lugar de destaque na sua vida, motivado por uma família também apaixonada pela música. Durante uma adolescência complicada, ainda mais depois da morte do avô, uma referência para Matuê, o jovem encontrou na música o meio ideal para se expressar, dando voz às suas inquietações e, por conseguinte, também às inquietações de milhares de jovens com experiências semelhantes. “RBN”, editado em 2016, marcou a estreia de Matuê e chamou desde logo a atenção do público pela originalidade do som e pela cadência muito própria com que dispara cada palavra. Ao longo deste percurso na música, Matuê não tem parado de arriscar e de querer fazer diferente. E, depois de uma sucessão de singles de sucesso, como “Anos Luz” ou “A Morte do Autotune”, o rapper editou o seu disco de estreia em 2020. “Máquina do Tempo”, editado pelo próprio selo musical de Matuê, 30PRAUM, confirmou todas as melhores expectativas em torno da sua música. Singles como a faixa título do disco ou “777-666” já superaram as 100 milhões de visualizações no YouTube. “Máquina do Tempo” conquistou o top 15 do Spotify e, com essa conquista sem precedentes, o artista bateu o recorde de maior estreia de um disco nas plataformas de streaming, abrindo as portas para que o Trap se tornasse um dos géneros mais ouvidos pelo público brasileiro. Mas Matuê tem números ainda mais impressionantes no currículo: o single “Kenny G”, por exemplo, editado em 2019, já atingiu mais de 200 milhões de visualizações no YouTube, colaborando para a fama avassaladora de Matuê. Temas mais recentes, como “VAMPiro”, com Teto & WIU, só confirmam todo o talento do rapper e a sua capacidade de chegar até aos milhões de fãs que o seguem hoje. Este fenómeno de popularidade passa por Portugal em 2024, no dia 7 de agosto, na próxima edição do Festival Sudoeste.

 

Em 2004 é lançado o seu sexto trabalho de originais, “Re-Definições”, que conta com as participações de Manel Cruz, João Gomes e da jornalista Anabela Mota Ribeiro, na leitura do tema que dá título ao álbum. É um disco cheio de canções memoráveis, como “Re-Tratamento”, “Força (Uma Página de História)” ou “Casa (Vem Fazer de Conta)”. Foi o trabalho de maior sucesso da banda, atingindo o estatuto de quádrupla platina. Nesse mesmo ano, foram eleitos como o Best Portuguese Act nos Prémios MTV em Roma e receberam os Globos de Ouro de Melhor Grupo e Melhor Canção. Em 2006 é lançado o novo longa duração de originais “Amor, Escárnio e Maldizer“, de onde saem os célebres e tão aclamados “Dialetos de Ternura” ou “Mundos Mudos” e que conta com participações tão especiais quanto Gato Fedorento, Bernardo Sassetti, Rapper e o produtor americano Atiba the Dappa, e da orquestra de Praga dirigida pelo Maestro Rui Massena. Em 2007 são novamente os eleitos do prémio Best Portuguese Act da MTV em Munique e voltam a receber o Globo de Ouro para Melhor Grupo.

Em dezembro de 2010, a notícia colhe Portugal de surpresa e é anunciado o fim da banda. Carlão, Jay Jay, Quacas, Guillaz, Virgul e DJ Glue continuaram ativos na música, mas os Da Weasel permanecem como uma das mais aclamadas instituições da música portuguesa e que marca várias gerações. Mais de dez anos depois do fim da banda, voltaram aos palcos com um sucesso avassalador.

Depois desse regresso tão bem sucedido, chegou a hora de voltarem a um palco que conhecem bem quase duas décadas depois, o palco do Sudoeste, onde marcaram presença na primeira edição, em 1997, e também em 2000, 2001, 2004 e em 2005, um concerto dado no auge da popularidade da banda, depois do lançamento de “Re-Definições”.

Segundo os próprios, “Os Da Weasel cresceram com o Sudoeste. Lá vivemos momentos dramáticos e indefiníveis alegrias. Ainda hoje abordam-nos dizendo ‘eu estive lá quando aconteceu isto ou aquilo. Eu estive lá’. O nosso público cresceu connosco no Sudoeste, e nós com o Sudoeste. Fazemos parte da sua história. Vamos voltar a um sítio onde fomos muito felizes”.

E prometem voltar a ser e a fazer felizes no dia 10 de agosto, na próxima edição do Festival Sudoeste.